quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os animais pedem ajuda!!!!

Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos. Faça algo para protegê-los contra essa violência.

A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão “domésticos e domesticados” e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.

A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.

É muito simples e rápido, não custa nada assinar! E sua assinatura pode ajudar os animais nessa luta pela librdade e por seus direitos! Ajude quem não pode se ajudar sozinho!

Entre no site abaixo e assine! Ajude a salvar vidas e a impedir que cometam essa atrocidade com os animais, eles precisam de nós! Vamos cuidar deles!

http://e-activist.com/ea-campaign/clientcampaign.do?ea.client.id=101&ea.campaign.id=4207

Peço a colaboração de todos, é muito importante a sua participação! Os animais agradecem, e eu também!

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Obrigada pela visita!

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tribunal de Justiça de SE autoriza vaquejadas em Lagarto‏

Em seu voto, o Desembargador Osório Ramos autorizou a prática da atividade esportiva em Lagarto desde que os organizadores proíbam qualquer ato que cause dor.
O Grupo III da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe concedeu provimento parcial a Apelação Cível nº 4233/2008. A medida autoriza a prática de vaquejadas e rodeios no município de Lagarto desde que não sejam praticados atos nocivos ou cruéis contra os animais. A decisão foi proferida pelo relator da ação Desembargador Osório de Araújo Ramos e acompanhada por unanimidade pelos membros do Grupo no último dia primeiro de outubro.
Em seu voto, o Desembargador Osório Ramos autorizou a prática da atividade esportiva em Lagarto desde que os organizadores proíbam qualquer ato que cause dor, ferimento ou maus tratos aos animais envolvidos na apresentação, sob pena de multa, em caso de descumprimento da decisão.

O magistrado ressaltou ainda o valor cultural do esporte. Ele lembrou que a vaquejada data do século XIX, sendo uma tradição que é passada de geração em geração, modalidade esportiva praticada, sobretudo no Nordeste, na qual dois vaqueiros a cavalo devem derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. Acrescentou trata-se da data festiva mais tradicional do ciclo do gado nordestino , uma exibição de força ágil, provocadora de aplausos e criadora de fama.

O apelante foi o Parque de Eventos Zezé Rocha LTDA que recorreu de uma condenação da Ação Civil Pública Ambiental nº 200754000267 promovida pelo Ministério Público Estadual. Na sentença ficou determinado o fim das vaquejadas no município de Lagarto e em sede de liminar a proibição da 4º Vaquejada Vip de Lagarto prevista para março daquele ano. A condenação previa ainda pena de R$ 200.000 no caso de descumprimento da ordem judicial.

Em sua decisão, o magistrado estabeleceu sete itens necessários para a realização das vaquejadas ou rodeios, vale ressaltar a proibição do uso de Esporas e equipamentos que resultem em ferimentos ao animal:


a) Infraestutura completa para atendimento médico com ambulância de plantão e equipe de primeiros socorros, com presença obrigatória de clínico geral;

b) Médico veterinário habilitado, responsável pela garantia da boa condição física e sanitária dos animais e pelo cumprimento das normas disciplinadora, impedindo maus tratos e injúrias de qualquer ordem

c) Transporte dos animais em veículos apropriados e instalação de infraestrutura que garanta a integridade física deles durante sua chegada, acomodação e alimentação;

d) Arena das competições em bretes cercados com material resistente e com piso de areia ou outros materiais acolchoado, próprios para o amortecimento do impacto de eventual queda animal;

e) Proibição do uso de esporas com rosetas pontiagudas ou qualquer outro instrumento que cause ferimentos nos animais, incluindo aparelhos que provoquem choque;

f) Comunicação do evento ao órgão responsável estadual competente, com antecedência mínima de 30 dias , comprovando estar apta a promover o rodeio segundo normas legais e indicando o médico veterinário responsável;

g) Autoriza a entrada franca de até cinco integrantes da Sociedade Lagartense de Amigos e Protetores dos Animais, para auxiliarem na fiscalização do mencionado comando judicial.


Fonte: TJ/SE



Em minha humilde opinião, acredito que seja muito difícil que todas essas regras sejam cumpridas rigorosamente. O fato de proibir o uso de instrumentos que firam os animais não diminui o sofrimento dos mesmos, pois, como foi dito na matéria, "na vaquejada dois vaqueiros a cavalo devem derrubar um boi, puxando-o pelo rabo". Puxar o animal pelo rabo estará causando dor ao mesmo, e pode até causar algum ferimento, interno ou externo, pois a estrutura óssea do rabo do animal não foi feita para suportar o impacto da puxada do vaqueiro, podendo se deslocar ou quebrar. Querendo ou não, eles correm muito risco de se machucarem, quebrarem uma pata na fuga, o que seria inevitável na realização do evento.
Sem mencionar o fato de que eles ficam assustados em tal lugar, tendo que fugir dos vaqueiros sem saber porquê.

Uma multa não vai pagar o prejuízo que os animais sofrerão. Em um ferimento como este, de quebrar uma pata, eles podem ser sacrificados. A vida desses animais não melhorou em nada com essas novas regras, não houve vantagem nenhuma, infelizmente....

Eventos que usam animais como entretenimento não trazem alegria, em hipótese alguma, apenas sofrimento. Mas ninguém pode vê-lo, pois ele fica escondido nos bastidores, fica por trás da cortina, fica no escuro...


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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

USP desenvolve pele artificial para evitar testes com animais

Um laboratório da USP desenvolveu uma pele artificial que pode substituir testes de cosméticos em animais e ajudar também em sua redução nos testes farmacológicos.
Agora, as pesquisadoras estão em fase de contatos com empresas para viabilizar o financiamento da utilização do modelo desenvolvido, apesar de ele já estar pronto há cerca de um ano.


*A imagem a seguir é o modelo de pele artificial que constitui estrutura completa tripla e deve ajudar na substituição de animais em testes.*

De acordo com a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Silvya Stuchi, responsável pela pesquisa, já existem outros modelos de pele artificial sendo utilizados nos Estados Unidos e Europa. No entanto, há dificuldades de transporte e importação, já que é um material vivo e sensível.
Assim, quando há a demanda de não usar animais no Brasil --ou pelo menos usar menos--, o que acaba acontecendo é o envio dos princípios ativos dos cosméticos para testes no exterior.



O problema é que a indústria brasileira gasta muito para fazer testes em outros países.
"Desenvolvemos uma estrutura de pele completa, com três elementos", diz Stuchi. "o melanócito, responsável pela pigmentação; o queratinócito, responsável pela proteção; e o fibroblasto, segunda camada", explica ela.
Tendência: sem animais
"A partir deste ano, na Europa, já não há testes em animais para cosméticos, é algo mandatório", afirma a professora Silvia Berlanga, corresponsável pela pesquisa na USP. "É uma tendência mundial."
Para cosméticos como filtro solar e creme antirrugas, a questão fica mais fácil de resolver com a pele artificial e por isso animais já foram totalmente substituídos no continente europeu. Porém, a questão fica mais dificil no que toca à indústria farmacêutica, diz Berlanga. "Os medicamentos podem envolver também ingestão via oral, ou mesmo endovenosa [pelo sangue]", explica ela.
Fármacos envolvem absorção pelo organismo, o que vai além da pele em si. Por isso, neste caso, o que ocorreu foi a redução do uso de animais, já que ao menos certas etapas de testes puderam ser substituídas.


*Coelho albino, usado em testes de laboratórios no Brasil devido à pele sensível, segundo recomendação da agência sanitária Anvisa.*



Motivações


O representante da Interniche (International Network for Humane Education) no Brasil, o biólogo e psicólogo Luís Martini, estima que ainda mais de 115 milhões de animais sejam usados por ano no mundo em experimentos e testes.

Uma motivação para a transferência para modelos de laboratório é a própria importância científica de trabalhar com a pele da própria espécie humana, que é específica. "Assim trabalha-se com algo mais fidedigno ao que é real", explica a professora Silvya Stuchi.
Martini esclarece ainda que, devido às diferenças fisiológicas entre as espécies, há "inúmeros casos em que medicamentos que foram desenvolvidos e testados em animais tiveram que ser retirados do mercado por terem causado efeitos adversos severos quando foram utilizados por seres humanos".

Outro motivo é a "ética da experimentação" ao lidar com os animais, como diz Berlanga. "Mesmo que fique mais caro com a pele artificial, é importante reduzir o uso de animais", diz ela.
George Guimarães, presidente do grupo de defesa dos direitos animais Veddas, vai mais além. "Consideramos isso [uso de animais] inaceitável do ponto de vista moral e ético, uma vez que esses animais não escolheram ser usados para servir aos nossos interesses."
O ativista e nutricionista afirma ter levado a Brasília, na época da aprovação da
lei Arouca, que regulamentou os experimentos com animais em outubro de 2008, um total de 26 mil assinaturas buscando expor sua visão. Mas diz não ter obtido espaço com os parlamentares, que só recebiam "representantes das instituições científicas".
Martini completa dizendo que "os experimentos em animais causam dor e sofrimento". Assim, "segundo o princípio da igual consideração de interesses semelhantes, deveríamos respeitá-los nos seus direitos básicos que são o direito à vida, à integridade física e à liberdade."




Desenvolvimento

A matéria-prima utilizada para criar a pele é na verdade de doadores humanos mesmo, que fazem cirurgias plásticas --no caso do laboratório da USP, são utilizadas doações do Hospital Universitário. Assim, as células são cultivadas em placa de petri e são formados os tecidos, incluindo a derme e epiderme.

O objetivo original do desenvolvimento da pele, no entanto, que começou há 15 anos, foi para o estudo do melanoma, um tipo grave de câncer de pele.
De lá para cá, a professora Stuchi cita dois marcos importantes. O primeiro foi a parceria com os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Câncer Ludvig, estabelecido no Hospital do Câncer em São Paulo, com quem aprendeu muito o isolamento das células, a partir de 2005.

O segundo marco foi com uma primeira bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) entre 2007 e 2008, sua temporada como pesquisadora visitante na Universidade de Michigan, EUA. Lá adquiriu diversos tipos de tecidos de pele humana e pôde fazer testes com eles no Brasil, obtendo realmente o conhecimento sobre como fazer a estrutura da pele.

Em 2009, o projeto de pesquisa na USP obteve nova verba da Fapesp, por meio do qual, aprimoramentos no modelo de pele estão sendo realizados.




Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u631911.shtml



Obrigada pela visita! ;]
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ONG defende fim das vaquejadas em Campina Grande

A ONG Proteção Animal e Vegetarianismo vai realizar na próxima segunda(5), a partir das 8 horas, na Praça da Bandeira, uma feira de doação de cães e gatos. Segundo o presidente da ONG PAV, Johanns de Andrade Bezerra, na oportunidade também haverá uma mobilização contra a atividade grotesca representada pelas vaquejadas.

Segundo ele, na ocasião serão distribuídos material impresso e adesivos as pessoas interessadas na causa. A ONG irá fazer no local uma consulta popular sobre a aprovação de uma lei Municipal determinando a proibição de vaquejadas em toda a área do Município de Campina Grande.
A ONG Proteção
Animal e Vegetarianismo é uma Associação sem fins lucrativos de defesa dos direitos fundamentais dos animais não-humanos.

A PAV desenvolve campanhas de educação e informação do público acerca dos animais não-humanos, das suas características, necessidades, interesses e direitos fundamentais. Mais informações pelo fone 8849.6478

Fonte: http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?102049

Que bom que há quem se interesse em defender esses animais que não podem se defender sozinhos!
Nada de especismo! \O/

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Vegetarianismo está em expansão, mas oferta ainda é escassa



"Tofu", "seitan" e "kefir" são palavras que se tornaram banais no vocabulário de muitos portugueses. O mercado de alimentação vegetariana está em expansão, mas o interesse dos consumidores por estes produtos nem sempre é acompanhado pela diversidade de oferta.
Tiago Sousa, director comercial da Provida, a empresa de alimentação vegetariana mais antiga do país, salienta que a procura por este tipo de produtos alimentares tem crescido nos últimos anos, sobretudo nas grandes superfícies. Mas a oferta dos supermercados ainda é escassa e pouco diversificada. "As lojas especializadas têm mais espaço e conseguem ter mais produtos", compara. A Provida produz e comercializa os "dois principais pilares do vegetarianismo", tofu (queijo de soja) e seitan (derivado de glúten), bem como produtos transformados à base destas matérias-primas .Os vegetarianos são apenas um dos públicos-alvo daquela empresa, já que "há um forte interesse por parte dos não-vegetarianos", de "pessoas que apostam na diversificação da sua dieta alimentar e reconhecem os benefícios de não comer tanta carne", reconhece Tiago Sousa. "Depois há os convictos, os verdadeiros vegetarianos, mas este é um nicho de mercado muito mais pequeno", especifica. "Ainda há quem pense que esta é uma alimentação esquisita, sem sabor. É preciso desmistificar estas ideias, porque se estes alimentos forem bem cozinhados são tão saborosos como os outros", defende.
A Ad Naturam é a mais recente empresa a entrar neste mercado e aposta no fornecimento destes produtos para hotéis, restaurantes e catering."A hotelaria e a restauração convencional já não podem dispensar esta alternativa, há muitos clientes que o exigem", justifica o director administrativo da empresa.

Gil Monsaraz acredita que as grandes superfícies já se aperceberam deste potencial e que o mercado vai continuar a crescer. "Sei que já há grandes superfícies que procuram produtores para lançarem marcas próprias", adianta. Mas a falta de conhecimentos sobre a maneira de confeccionar estes alimentos, sobretudo por parte dos não-vegetarianos, ainda trava a sua comercialização."Às vezes as pessoas compram tofu ou seitan, mas depois [os pratos] não resultam bem porque não sabem cozinhar", reconhece Gil Monsaraz. O projecto da Ad Naturam é ambicioso e passa pelo cultivo de soja "para consumo próprio da fábrica", acrescenta."É a alimentação do futuro", resume este vegetariano há dez anos e pai orgulhoso de filhos que "nunca comeram animais". Ireneu Vicente concorda que a adopção deste regime está actualmente muito facilitada. "Hoje em dia só não é vegetariano quem quer", considera o representante da Associação Vegetariana Portuguesa.
Cristina Rodrigues, do Centro Vegetariano, partilha desta opinião, e lembra que "agora a maior parte dos hipermercados tem produtos vegetarianos". O interesse também se manifesta através do boom de restaurantes vegetarianos, alimentados pelos não-vegetarianos, e da procura de cursos de culinária específicos. Mas, se em Lisboa e no Porto é possível encontrar produtos e serviços dirigidos a estes consumidores, fora dos grandes centros urbanos não é fácil encontrar alternativas.
Num inquérito online do Centro Vegetariano, 52% dos inquiridos consideraram que a oferta de produtos vegetarianos em supermercados é "insuficente" e 63% disseram o mesmo da oferta disponível na Internet. Só no caso das lojas especializadas a diversidade de produtos satisfazia os inquiridos.


Uma ótima notícia, apesar de ainda não termos muitas opções. As pessoas tem que deixar o preconceito de lado e abrir suas mentes para o avanço do mundo. O preconceito é tamanho que muitos não querem nem se informar um pouco mais sobre o assunto.

Pessoal, vegetarianismo não é brincadeira nem modinha! Vegetarianismo é coisa séria, afinal, trata-se de salvar vidas! Se no planeta Terra existissem nações de montros enormes que se alimentassem de seres humanos e alguns deles optassem pelo vegetarianismo, nós não acharíamos isso ótimo? Pois então! É assim que se sentem os animais. Eles não existem para nos servir, não foram criados para serem comida, eles tem seus próprios propósitos! Se não fosse assim eles não teriam sentimentos, não teriam instintos para se defender, seriam apenas pedaços de carne andantes!!

Me assustei quando um amigo me disse há alguns dias que sofria muito preconceito por ser vegetariano e que as pessoas dizem que vegetarianismo é coisa de gente fresca! Sinceramente, isso é um absurdo! Preocupar-se com a vida, com o sofrimento dos animais é coisa de gente fresca? Se é então vamos começar a jogar ácidos nas pessoas, jogar lixos extremamente tóxicos nos lares dos outros, jogar crianças em rios poluídos, vamos estraçalhar a humanidade!! Isso não seria coisa de gente fresca, seria?

Sim! Eu comparo seres humanos aos animais, sem nenhum problema, afinal, todos temos sentimentos, sentimos dor, temos fome, sede, frio, sentimos alegria ou tristeza, sentimos falta de alguém ou de algo. Não podemos dizer que eles são diferentes de nós apenas por não saberem expressar seus pensamentos através de palavras, ou porque eles tem pelos ou penas, ou escamas, andam com as quatro patas no chão, e etc. Desse modo poderíamos discriminar pessoas mudas, por não saberem expressar suas ideias através da fala. Ou poderíamos dizer que o paraplégico não é gente, afinal ele não anda sobre os dois pés, como nós! Ou poderíamos dizer que os negros não são gente também, afinal a pele deles é diferente da nossa...

Repense seus conceitos... Não mate para se alimentar, você não precisa disso, só o faz pelo prazer de saborear a carne... mas você realmente não precisa disso.

Vou encerrando por aqui, na esperança de ter tocado na consciência ou no coração de alguém...

Obrigada pela visita, volte sempre! ;]